Esse é o papel do homem durante a gestação e parto.
Ao resgatar os arquétipos de protetor e guardião, não se trata de reforçar algumas características da "caixa do homem", como ser inabalável, protagonista e impositivo, aquele que impõe limites.
Pelo contrário, nosso papel enquanto homem é guardar, proteger para que a mulher possa vivenciar com autonomia e liberdade um momento que é dela. Ou seja, sermos a principal fonte de apoio.
Precisamos prover. Prover disponibilidade física e emocional, prover carinho, prover cuidado.
Ser CUIDADOR. Se quem ama cuida, então como está sendo esse cuidado? Num cenário onde poucos homens foram educados para ocupar esse lugar, é de extrema importância que nesse momento, você marujo, realmente entenda que ser cuidada é o que sua parceira mais precisa. Indo mais além, esse cuidado/amor alcança o bebê. Cuidar também é criar vínculo.
Cuidado com afeto, com entrega, com presença, com dedicação, com CONHECIMENTO.
Para isso, será necessário que você se permita acessar aspectos mais sutis da vida, como sensibilidade e intuição. Sim, isso existe dentro de você.
Importante enfatizar que as mulheres vão parir com ou sem a sua presença marujo. Nós homens NÃO SOMOS ESSENCIAIS na hora do parto. Podemos ser importantes, mas não essenciais.
Um abraço.
Tiago Koch
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